Ensaio feito em 2020 com Dandara Baldez e Ricardinho Brandão , inspirado na força da Rainha do Mar e suas bençãos.
Photoshoot done in 2020 with Dandara Baldez and Ricardinho Brandão, inspired by the strength of the Queen of the Sea and her blessings.
“Como Andam Vossos Espíritos “serie feita durante a pandemia para a Galeria Paulo Darzé - Espírito “Turbulento” !!
"How Are Your Spirits Doing?" - a series created during the pandemic for the Paulo Darzé Gallery - "Turbulent" Spirit!!
Crítica ao consumo numa visão lúdica entre a vontade, necessidade e o desperdício.
Criticism of consumption in a playful view between will, need and waste.
he Phobjikha Valley is one of the most beautiful destinations in Bhutan. It is the winter home to a group of world-threatened black-necked Cranes or Grenadiers (Grus Nigrocollis) arriving every year from the Tibetan Plateau. Situated near the center of Bhutan, Gangtey is in a remarkably attractive glacial valley called Phobjikha.
Prayer flags, found in many parts of the Himalayas, are an important part of Buddhist culture. These flags can be seen scattered all over the mountainous regions of Tibet (China), Nepal, Bhutan and in parts of India. Prayer flags are of great importance to the people of these regions.
An interesting aspect of prayer flags is that they are not used in other branches of Buddhism. This is due to the possibility that the flags have their origins in Bön, a religion practiced in Tibet before the existence of Buddhism.
Traditionally, prayer flags are used to promote peace, compassion, strength and wisdom. The flags do not carry prayers to the gods, which is a common misconception; instead, Tibetans believe that prayers and mantras will be blown by the wind to spread goodwill and compassion throughout the space that fills it.
Marfa ,TX – Morrer Aos Poucos
Ter contato com um trabalho de arte, tem que ser transformador. Esse ensaio fotográfico de Pico Garcez nos leva a isso, coloca o olhar, o ver e enxergar em constante disputa – é incomodativo. O dito está ocultamente incluído e isso nos leva a sermos coautores. No trabalho Marfa de Pico não é a estética ou as cores que mais falam, pelo contrário elas enevoam o nosso olhar crítico tentando nos distrair no âmago central de que ele trata. É uma experiência observar essas imagens. Pico nos coloca em “maus lençóis” nos deixa num vazio onde nossa própria solidão interna aflora – Medo! Não ter com quem compartilhar. O espelho quebrado. Cadê a vida, se não a nossa? Fazemos parte desse trabalho por empatia, e nisso Pico foi generoso – nos deixando entrar. Marfa não é um lugar geográfico, Marfa mora em nós e em todos os lugares. É um espectro, um fantasma que nos assola. Mostra o desolado, e o que fizemos de nós mesmos. A exemplo: a fotografia da loja Prada no meio do deserto (Elmgreen & Dragset) , é irônica apontando a solidão que o consumismo nos deixa – é uma piscina sem borda. Os carros abandonados denunciam a decisão de poder ir embora (abandonar) ou ficar e morrer no lugar que um dia foi o berço dos sonhos de cada um de seus habitantes. -- Posso mas não vou... -- Eu sou aqui! Quero minguar e morrer onde finquei meu coração.
Claudio Feijó
Julho 2016
Claudio Feijó, é pedagogo, psicólogo clínico e fotógrafo; ex-diretor e professor da Escola de Fotografia Imagem-Ação desde 1972; tem vasta experiência na área de ensino (como professor, diretor, orientador educacional e colaborador); foi consultor técnico da Polaroid do Brasil de 1989 à 1999; tem trabalhos fotográficos na Polaroid World Collection , na Coleção Masp-Pirelli, na Fototeca Cubana, além de em diversas coleções particulares; ainda na área de fotografia, foi premiado pelo Banco Real/ Fundação Roberto Marinho e com a Bolsa Marc Ferrez/Funarte; tem coordenado a Oficina Descondicionamento do Olhar desde 1986, por todo o país, nas mais diversas áreas de atuação (corporativa, educacional e de desenvolvimento criativo).